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Animal extinto
Dodô (Raphus cucullatus)


Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Columbiformes
Família Raphidae
Gênero Raphus
Espécie Raphus cucullatus


Os dodôs, Raphus cucullatus, eram aves endêmicas das Ilhas Maurícias (Oceano Índico), desprovidos de predadores naturais. Com testa e rosto pelados, bico em forma de garra e patas robustas, possuíam tamanho relativamente grande (50 cm), e hábito não voador. Eram dóceis, possuíam um andar ligeiramente desajeitado e depositavam um único ovo, uma vez ao ano, no chão.

Acredita-se que esse nome que receberem foi uma referência à sua vocalização, algo parecido com “doe-doe”. Pertencentes à ordem dos columbiformes, compartilhavam ancestralidade em comum com os atuais pombos domésticos.

A chegada dos colonizadores portugueses, franceses e ingleses; a partir do século 15, transformou completamente a ilha, marcando de forma definitiva o fim desses animais, por dois fatores. O primeiro porque sua carne passou a ser apreciada por estes indivíduos e, sendo presas fáceis, eram abatidas a pauladas. Segundo, porque com a chegada destes indivíduos, foram introduzidas na região algumas espécies exóticas, como macacos, porcos, cachorros, gatos e ratos, competindo por recursos e, inclusive, se alimentando de ovos e filhotes.


Assim, o último exemplar de dodôs foi morto em aproximadamente 1680. A extinção dessas aves ameaçou a vida de outra espécie: a dodo tree, ou calvária (Sideroxylon grandiflorum). Essa árvore, cujas sementes alimentavam os dodôs, só era germinada após atravessar o trato digestório destes.

Nas ilhas que viviam, poucos exemplares restaram. Graças à ciência, descobriu-se que perus poderiam executar este mesmo papel, salvando a planta. Entretanto, os dodôs não puderam ser salvos, restando deles apenas alguns poucos fósseis.



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