Carro Clássicos - Pontiac Firebird e Veja o Vídeo



Quando a Ford criou o conceito de pony car os Estados Unidos passavam por um ótimo momento econômico. O Mustang, aliás, podia ser personalizado com uma lista longa de opcionais. Diz a lenda que nenhum deles é igual a outro no mundo.
De qualquer modo, a Chevrolet pensou rápido e lançou o Camaro, que passou a ser seu eterno rival. Porém, a Pontiac, também tinha suas cartas na manga. O Firebird chegou às lojas seis meses após o “irmão” da GM e chamava a atenção pela personalidade forte.

O exemplar da matéria, além de ser um clássico em ótimo estado, tem uma história igualmente incrível. Ele foi comprado na Califórnia e passou nada menos do que 35 anos com o mesmo dono. 

Depois disso, atravessou o país e chegou à Flórida, onde o proprietário atual o encontrou como se tivesse saído da loja.

Uma pasta traz a nota fiscal de compra, de saída da concessionária Tate Motors em Los Angeles, primeira apólice de seguro e muito mais. É como voltar no tempo e sentir a mesma sensação do primeiro dono. Naquele dia 15 de outubro de 1968 o valor pago foi de exatos UU$ 4.224.  



Impressões ao volante
O Firebird tinha cinco opções de motorização. O clássico vermelho com capota de vinil utiliza uma intermediária: 350 V8, 5,7 litros e 265 cv, com torque de 49 kgfm. Um conjunto mais do que suficiente para pisar fundo e dar uma borrachada de leve no asfalto. A transmissão é automática e cumpre bem o papel. Cintos abdominais e o ronco do V8 subindo de giro completam o pacote.

Antes de encerrar vale dizer que na mesma pasta com as notas encontrei uma relíquia: a primeira placa da Califórnia. E usamos na matéria, de certo modo fechando um ciclo que começou em 1968. Na verdade foi como se cada um dos donos estivesse ali admirando o clássico. Um momento especial nesses sete anos de jornalismo automotivo. 




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