A cor vibrante dos peixes, aliada à luz que se reflete na água, são alguns dos
motivos que levam tantas pessoas a criá-los em aquários. Muito mais que uma mera
decoração, a prática do aquarismo, ou aquariofilia, é, para algumas pessoas, um
hobby – e objeto de estudo para muitas outras –, que exige, tempo, investimento
e atenção, mas que modifica e embeleza um ambiente.
A
montagem do aquário vai depender da área disponível para acomodá-lo. Se ficar
restrito a uma parte da estante, o recipiente – de vidro, acrílico ou plástico –
não pode ser muito grande. Nesse caso, a espécie de peixe escolhida não pode crescer muito, senão, o animal não
terá espaço suficiente.
Se
a opção for por um aquário maior, a espécie pode apresentar um crescimento
maior, ou se pode abrigar um maior número de peixes. Além dos bichinhos, para a
prática do aquarismo, são necessários conhecimentos básicos de biologia e química, evitando erros, por exemplo, no pH da água,
o que pode matar os peixes, plantas ou outros seres vivos – como crustáceos e
moluscos, que também podem compor o aquário.
Para
criar a fauna e a flora do aquário de forma adequada, é preciso ter
informações sobre as necessidades particulares de cada espécie e verificar a
compatibilidade entre elas. Primeiro, e mais básico, é saber qual tipo de água –
doce, salgada ou salobra – é mais parecida a seu habitat natural. Somado a isso,
para cada tipo de peixe, há uma condição ideal de temperatura, pH e dureza –
medida pela quantidade de íons de cálcio e magnésio – da água.
Fora esses três cuidados, ainda é necessário controlar a quantidade de amônia da água e a iluminação, principalmente em aquários que contiverem plantas, que precisam da luz para realizar fotossíntese.
Além disso,
os peixes, por não possuírem pálpebras, baseiam seu sono pela claridade, sendo
que, se o ambiente estiver excessivamente claro ou for iluminado por muitas
horas, o animal pode ficar estressado. Ainda deve-se prestar atenção na troca de
água e na alimentação do bichinho, que não pode ser excessiva.
Tudo deve
ser meticulosamente – ou melhor, química e biologicamente – controlado. É mais
fácil manter esse controle em aquários pequenos, por isso, para pessoas sem
experiência, recomenda-se recipientes pequenos, que exigem menos atenção e
conhecimento de um criador de primeira viagem. (Fonte:
hagah)
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