Pintassilgo.



Spinus magellanicus
Período Migratório: junho
Locais de observação: Campo.
Apesar de toda a planície pantaneira estar dentro da área de ocorrência dessa espécie, somente raros exemplares foram encontrados durante o outono/inverno austrais.


Um único registro na RPPN, durante migração. De ampla distribuição na parte sul do continente sul-americano, há uma migração para o norte das aves argentinas, uruguaias e do sul do Brasil a partir de abril, devendo ser essa a origem dos registros na parte baixa de Mato Grosso. Migrantes passam por locais e ambientes inesperados. Ocorre uma população isolada nas montanhas do norte de Roraima e áreas vizinhas da Venezuela e Guiana.
Suas populações reduziram-se muito nas últimas décadas, em função das alterações ambientais e da captura para o comércio. Atividade legal nos países vizinhos do Brasil, também ocorre aqui para a venda de aves vivas. Os machos são muito procurados devido ao canto alegre e longo, às vezes com trechos de cantos de outras aves mesclados. O cruzamento com fêmeas do canário-do-reino produz um híbrido, chamado de pintagol, muito valorizado por seu canto.
Os machos possuem o característico capuz negro, fortemente contrastado com o amarelo do resto da plumagem. Em vôo, uma faixa amarela ressalta-se contra o negro dominante nas asas. Dorso levemente esverdeado. A cauda, negra, é um pouco bifurcada. As fêmeas são idênticas, faltando o negro da cabeça.
FEMEA DO PINTASSILGO

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