O rum é uma bebida alcoólica obtida a partir da fermentação do melaço e outros derivados da produção de açúcar, além do caldo de cana fermentado e posterior destilação. O rum é uma bebida secular, de características refinadas e aroma suave.
Feito de canas frescas trituradas ou do seu melaço, a bebida começou a ser apreciada no século XVII, quando foi divulgada como um poderoso medicamento capaz até de “exorcizar os demônios do corpo”. Conta-se também que seu alto teor alcoólico (de 40 a 55°GL) o fez famoso entre os piratas a a partir do século XVII, os encorajando antes dos combates. Serviu como moeda de troca de escravos africanos.
O rum pode ser feito de duas formas diferentes: a agrícola e a industrial.
O primeiro é obtido diretamente do caldo de cana fermentado e o industrial do melaço.A destilação pode ser feita em alambique ou coluna de destilação.
Em ambas, o resultado é uma bebida cristalina. Quanto à cor dourada encontrada em alguns tipos da bebida,deve-se ao envelhecimento em tonéis de carvalho ou à adição de corantes caramelo.
O primeiro é obtido diretamente do caldo de cana fermentado e o industrial do melaço.A destilação pode ser feita em alambique ou coluna de destilação.
Em ambas, o resultado é uma bebida cristalina. Quanto à cor dourada encontrada em alguns tipos da bebida,deve-se ao envelhecimento em tonéis de carvalho ou à adição de corantes caramelo.
Os envelhecidos são muito mais caros e, pelo seu sabor peculiar e característico, devem ser consumidos puros ou com gelo. O rum pode também ser a mistura de dois ou mais tipos de rum , como o agrícola com o industrial, o de alambique com o de coluna de destilação e novo com o envelhecido e diferentes combinações entre estes tipos
O rum é o principal ingrediente de muitos drinques famosos,como o banana daiquiri ou o proprio daiquiri. É produzido principalmente nas ilhas do Caribe. A grande quantidade de países produtores de rum se reflete na gama de variedades da bebida. As principais são:
História
A cana-de-açúcar começou a ser cultivada nas Canárias, em 1493, e dali transportada pelas esquadras de Cristóvão Colombo para as índias (novo mundo).Devido ao lucrativo mercado do açúcar na Europa, foram instalados vários engenhos de açúcar nas colônias americanas.
Durante a produção do açúcar são gerados vários resíduos como as espumas durante a fervura do caldo de cana e o mel de furo, ou melaço, na fase de cristalização do açúcar. A maior parte destes resíduos era descartada, pois havia pouco uso para eles. Alguém descobriu que, misturados à água, eles fermentam. Não tardou para que eles começassem a ser destilados para obtenção de bebida alcoólica.
Nos princípios do século XVII surgiu o primeiro rum destilado a partir da cana-de-açúcar nas possessões inglesas das Américas, ao mesmo tempo que a tafia nas francesas, a aguardiente de caña nas espanholas e aguardente (apelidada de "cachaça" no Brasil) nas portuguesas. Ou seja, eram todas a mesma bebida, com diferentes nomes, de acordo com a colônia onde era produzida.
Existem várias histórias e lendas sobre o rum que envolvem os piratas da época. Alguns "experts" na matéria defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion. Expressões usadas, na gíria, pelos ingleses para descrever os excessos provocados pelos bêbados.
Outros afirmam que a palavra rum tem origem latina, saccharum (açúcar). No século XVII, o rum era já muito conhecido, sendo considerado como uma bebida medicinal que curava todas as doenças e expulsava os "demónios" do corpo. Em 1775 o rum era a bebida mais vendida na América, o consumo anual per capita era de aproximadamente 18 litros.
Cultura Popular
Na cultura popular, o rum é classicamente associado a piratas, sendo retratado como a bebida predileta dos mesmos. Alguns piratas associados ao rum foram o britânico (gaulês) Capitão Henry Morgan, George Lowther, Ned Low, John Browne, William Lewis e Edward Teac, o Barba Negra.
Também é bem lembrado o poema publicitário do rum Creosotado, lançado nos anos 1950 em papel colado nos bondes, pelo Brasil: "Veja ilustre passageiro que belo tipo faceiro você tem ao seu lado. Mas, no entanto acredite quase morreu de bronquite salvou-o o Rum Creosotado"
Referências
Jump up to: a b Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628
Jump up ↑ Curtis, Waine. and a bottle of rum - A history of the New World in ten cocktails. New York: Three Rivers Press, 2007. 199p. ISBN 9780307338624
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